MINDSET: SOMOS O QUE PENSAMOS SER

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            Todos nós, seres humanos, nascemos com a incrível capacidade de escrever a nossa própria história. Cada um, em sua mente, possui um mapa que define o que somos e até onde vamos. Esse mapa mental, responde pelo nome de mindset, termo, por sinal, muito utilizado na atualidade, cuja origem etimológica vem do inglês e significa, mais ou menos programação ou configuração da mente.

Desse modo, coloca em sua cabeça que vai ser médico, será médico, quem decide firmemente que vai ser rico será rico, mas quem nasce sem muita pretensão ou não coloca em sua cabeça um objetivo definido, em outras palavras, quem não tem e nem elabora um mindset definido, geralmente fracassa na sua caminhada.

Mindset seria, grosso modo, a lente com a qual se vê o mundo, o modo de pensar de cada um, alguma coisa da qual “dependeria, quase que exclusivamente, todos os nossos resultados”, conforme diz a Master Practitioner em Programação Neolinguística, Natália Metring (2016).

Apesar de ser um termo contemporâneo, na verdade, o conceito do que hoje entendemos por mindset, já era trabalhado na literatura no início do século passado, quando o escritor americano Napoleon Hill[3], depois de fazer uma pesquisa de duas décadas com cerca de 16 mil pessoas de sucesso, publicou seu best seller, a Lei do Triunfo[4] (1928).  Anos mais tarde, outra importante contribuição deste autor para a construção do atual conceito de mindset, veio em 1937 com a publicação Quem pensa enriquece, obra na qual fica clara a forma como os resultados alcançados dependem da mente.

Na verdade, a bem de um correto resgate histórico, mindset é um conceito que teria talvez a sua gênese, num momento bem anterior, mais precisamente na segunda metade do século XVIII, quando se viu um exemplo singular de master mind (mente mestra), ocasião em que aquele grupo de 56 visionários, liderados por George Washington e focados firmemente nos ideais da liberdade e das oportunidades, fundaram o que hoje é a mais poderosa nação do planeta, os Estados Unidos da América.

Não se pode, também, em meio a esta vasta literatura desenvolvida acerca de mindset, deixar de destacar a contribuição de Anthony Robbins que, com sua obra O poder sem limites, revelou suas “principais técnicas para o sucesso baseadas no autoconhecimento e na ação”. Para Robbins (1986) “todos são capazes de fazer, ter e ser exatamente o que quiserem”, desde que programem suas mentes para tal, ou seja, desde que se tenha um mindset adequado, um mapa mental que mostre o caminho para chegar aonde se deseja. E este autor ainda acrescenta: “O mundo em que vivemos é o mundo que escolhemos para viver, quer consciente ou inconscientemente. Se escolhermos felicidade, é o que teremos. Se escolhermos miséria, assim será também” (Robbins, 1986).

Mais recentemente, o importante trabalho da Professora de psicologia na Universidade Stanford e especialista internacional em sucesso e motivação, Carol Dweck, cujo título é Mindset: a nova psicologia do sucesso, tem sido bastante estudado, discutido e aplicado nos ambientes universitários e empresariais, bem como nos processos de coaching pelo mundo a fora.

Segundo Dweck (2006):

 

Existem dois tipos fundamentais de atitudes mentais: a fixa e a progressiva. Os que têm a primeira acreditam que o talento e as capacidades são definidos com o nascimento e não se alteram ao longo da vida. Este é o caminho para a estagnação e a desmotivação. Por outro lado, os que têm uma atitude mental progressiva acreditam que o talento pode ser desenvolvido, com tempo e persistência. Este é o caminho da oportunidade — e do sucesso.

 

Ao longo de toda sua obra, a exemplo do que se vê na citação acima, a autora mostra que não há pessoas dotadas de inteligência ou talento natural, e, portanto, aptas ao sucesso, enquanto outras dotadas de menos atributos, estariam fadadas ao fracasso; em outras palavras, toda sua elaboração teórica mostra que o sucesso depende da forma como se vê o mundo e da forma como se lida com seus próprios objetivos.

Infere-se, dessa abordagem, que o mindset seria a explicação para o fato de, muitas vezes, presenciar-se duas pessoas manifestarem opiniões diametralmente opostas acerca de um mesmo fato, situação ou fenômeno, o que revela que o modelo mental de cada um seria configurado pelos valores e crenças individuais.  Mas observa-se, também, nas formulações de Hill, Robbins e Dweck, só para citar os três aludidos neste artigo, que a necessária mudança de mindset para quem tem uma atitude mental fixa é a única saída para evitar o fracasso e caminhar para o êxito. Seria, neste caso, eliminar as crenças limitantes[5] e a autossabotagem[6]  de que fala Clailton Luiz (2017) no módulo Life Coach do projeto Impulsão Profissional da Line Coaching.

Em última análise, considera-se que a mente, diante do exposto, pode ser considerada a maior riqueza que se tem, que ela pode agir a nosso favor ou contra nós (ADOLPHO, 2018). Mas, a boa notícia é que a mente pode ser mudada e controlada e, deste modo, se pode fazer uso de todo o potencial oculto que está nela. Uma palestra, por exemplo, como instrumento que mobiliza os esquemas mentais, pode muito bem, dentro de uma visão sistêmica, ser uma importante ferramenta para a mudança de mindset em um processo de coaching

Em suma, somos o que pensamos ser, pois nossa mente é um poder sem limites. Nosso progresso, seja no plano pessoal, profissional ou empresarial, será do tamanho do nosso mindset. Mas, a boa notícia é que ninguém nasce predisposto naturalmente para o sucesso ou para o fracasso, pois nosso mapa mental pode redesenhado por atitudes e comportamentos.

Se você gostou desse artigo, entre em contato conosco pelo e-mail professortinocoluna@gmail.com ou pelo fone 88 99853 3640, e contrate a nossa palestra “DE ONDE VIM E PRA ONDE VOU”: uma palestra sobre nosso destino e a nossa missão, na qual tratamos dessa importante questão bem mais detalhadamente.

 

Até breve!

 

 

REFERÊNCIAS

 

ADOLFO Conrado. O que é mindset. http://www.conrado.com.br/o-que-e-mindset/. Acesso online em: 04 de agosto de 2018.

 

CAROL Dweck. Mindset: a nova psicologia do sucesso. Objetiva 2017. http://www.livrosdemarketing.com.br/administracao/mindset-carol-dweck/. (resumo do livro) https://www.resumocast.com.br/101-mindset/ (palestra da Line sobre mindset)

 

HILL, Napoleon. Quem pensa enriquece. Fundamento Educacional Ltda. São Paulo: 2009

 

ROBBINS, Anthony. Poder sem limites. 39.ed. Best Seller. São Paulo: 1987

[1]    Artigo produzido para a divulgação da Palestra “DE ONDE VIM E PRA ONDE VOU”: uma palestra sobre nosso destino e a nossa missão.

[2]    Mestre em Linguística, Professor universitário, Palestrante Coach com MBA, Life Coach, Especialista em Língua Portuguesa, Leitura e Produção de Textos, Especialista em Metodologia e Docência do Ensino Superior e graduação superior em Letras.

 

[3]     Napoleon Hill foi um escritor estadunidense influente na área de realização pessoal. Ele foi assessor de Woodrow Wilson e Franklin Delano Roosevelt, presidentes dos Estados Unidos.(Fonte: https://www.google.com.br/search?q=Napoleon+Hill. Acesso online em: 21 de julho de 2018)

 

[4]    Livro de Napoleon Hill publicado em 1928. A obra foi fruto de duas décadas de pesquisas, nas quais o autor ouviu mais de 16 mil pessoas, entre elas os 500 milionários mais importantes da época. Pesquisou a vida de grandes inventores e pioneiros, como Thomas Edison, Graham Bell, Henry Ford, Roosevelt, George Eastman e Rockefeller. O resultado foi A lei do triunfo: 16 lições práticas para o sucesso, que ensinou, pela primeira vez na história do mundo, o verdadeiro segredo para o sucesso pessoal. (Fonte: https://www.saraiva.com.br/a-lei-do-triunfo. Acesso online em: 21 de julho de 2018)

[5]    Crenças limitantes são pensamentos e interpretações que você toma para você como verdadeiros, mas que no fundo são falsas ou pelo menos não verdades absolutas, e que impedem a sua vida de se tornar melhor. (Fonte: http://www.eftbrasil.com.br/artigo/geral/o-que-sao-crencas-limitantes. Acesso online em: 21 de julho de 2018).

[6]    Autossabotagem, como mostra o Coach Clailton Luiz (2017), no Módulo Life Coaching do Projeto Impulsão Profissional, é atitude mental equivocada de ficar repetindo a todo tempo crenças, preconceitos e atitudes que não nos levam a lugar nenhum e impedem o nosso sucesso na vida. (Fonte: https://alunos.impulsaoprofissional.com.br/lessons/licao-06-autossabotagem/. Acesso online em: 21 de julho de 2018)

DE SHERAZADE AO SÉCULO XXI: ADMINISTRAR BEM O TEMPO É UMA QUESTÃO DE VIDA… OU MORTE”[1]

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Tempo é dinheiro. Por mais paradoxal que possa parecer, esta metáfora é, ao mesmo tempo, falsa e verdadeira. É falsa, porque traz consigo uma sutil contradição: enquanto o dinheiro, historicamente, é acumulado nas mãos de poucas pessoas, o tempo é uma riqueza oferecida gratuitamente a todos. A esmagadora maioria das pessoas encontram uma dificuldade fora do comum para ter dinheiro, ao passo que o tempo é distribuído gratuitamente 24 horas por dia para todo mundo e sem qualquer dificuldade; basta estar vivo e você já pode usufruir dele a seu bel-prazer.

Mas a metáfora também é verdadeira: quem não sabe ou não quer usar o tempo racional e adequadamente, vai perder ou deixar de ganhar dinheiro, e não é pouco. Mais do que isso: pode ser tragado pelo estresse da vida moderna e ter sérios problemas na família, na saúde e no convívio social. Isso nos leva a uma equação bem simples: dinheiro é difícil, mas as condições para se obtê-lo por meio da utilização do tempo são as mesmas para todos, logo, qualquer um pode ter o que quiser, dinheiro, fama, felicidade, desde que aprenda a usar bem o seu tempo.

A preocupação com a utilização do tempo é milenar. Conta-se que, certa vez, um poderoso rei assírio recebeu uma sentença de morte de um de seus magos: havia contraído uma doença grave e só teria seis meses de vida. Foi aí que sua alteza teve uma ideia brilhante: mandou iluminar as noites para que ficassem tão claras quanto o dia e, desse modo, dobraria seus últimos dias. Contados os seis meses o rei morreu com a sensação de que teria dobrado a sua existência. Conhecida também é a lenda de Sherazade, a princesa que contou histórias por mil e uma noites para iludir o sultão, seu marido, e ganhar tempo até convencê-lo a não matá-la, o que ele fazia com todas as suas esposas anteriores e que acabou não fazendo com Sherazade.

No mundo atual, a sensação que temos é de que 24 horas não são suficientes para abarcar todas as tarefas que temos de realizar. Vivemos num mundo cada vez mais acelerado e a sensação que temos é a de que alguém apertou um botão e fez o tempo andar mais rápido. No ambiente corporativo a pressão por resultados cresce a cada dia, jornadas cada vez maiores e menos pessoas fazendo mais trabalho, sendo essa a dinâmica que se repete em todos os locais.

Christian Barbosa, célebre pensador e palestrante pergunta: será que não há uma alternativa para essa realidade? Será que, em pleno século XXI é possível ter uma vida mais equilibrada? Ter uma vida com paz de espírito será uma utopia, um sonho distante? Este artigo pretende mostrar, resumidamente que, administrar bem o seu tempo para conquistar o que você deseja, baseando-se no autor acima citado, nada mais é do que adquirir a habilidade de fazer escolhas entre o que é o Importante, o que é Urgente e o que é Circunstancial, grandezas que ele chamou de A tríade do tempo.

Ouvimos muito as pessoas dizerem que, se pudessem voltar no tempo, fariam tudo diferente. Mas, como a máquina do tempo de que nos falou Einstein ainda é uma ficção científica, é mais aconselhável adotarmos uma concepção mais real para o problema do tempo. Lyndon Johnson, por exemplo, ex-presidente dos Estados Unidos, certa vez disse que “não temos como refazer o ontem, mas o futuro está a nossa disposição para ganharmos ou perdermos”.

Pois bem, de acordo com a Tríade do tempo de Christian Barbosa, para administrar bem o tempo, você deve colocar todas as suas atividades dentro de três esferas: na esfera nº 1, a da IMPORTÂNCIA, coloca-se nossos grandes objetivos, aquilo que nós queremos mesmo para nossas vidas; essas tarefas são devidamente planejadas, com prazo definido, trazem prazer ao serem realizadas e geram resultados a curto, médio ou longo prazo. Na Esfera nº 2, a da URGÊNCIA, aparecem as atividades que devem ser feitas imediatamente porque perderam o prazo; a urgência acontece quando algo importante não foi levado a sério e deixou de ser feito no prazo, gerando estresse e prejuízos; é por isso que nunca se deve confundir urgência com prioridade, pois a urgência é sempre fruto de um erro de cálculo ou relaxamento. Na esfera nº 3, a das CIRCUNSTÂNCIAS, mora o grande perigo, pois, aqui, estão aquelas coisas banais que se faz em excesso e prejudicam o andamento normal de nossa vida, do tipo beber demais, farras prolongadas e etc. Se você tem muitas atividades na esfera da Circunstâncias, certamente sua vida está sendo conduzida mais pelos outros do que por você mesmo.

Em síntese, a combinação ideal para uma boa administração do tempo neste método das esferas, seria aquela em que as tarefas Importantes seriam sempre prioridade, planejadas e executadas com disciplina, as Urgentes seriam raras, havendo uma preocupação constante em evitá-las para coibir o estresse e as Circunstanciais ficariam restritas ao lazer sadio praticado para descanso da mente.

Se você quer saber mais sobre como administrar o seu tempo e, desse modo, atingir os seu objetivos profissionais, empresariais, pessoais e espirituais, entre em contato conosco pelo e-mail professortinocoluna@gmail.com ou pelo fone 88 99853 3640 e contrate nossa palestra sobre gestão do tempo cujo tema é: FAZER MAIS EM MENOS TEMPO E SEM ESTRESSE”: uma palestra de liderança e gestão do tempo.

Até breve!

 

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Christian. A tríade do tempo. Elsevier. Rio de Janeiro: 2008.

[1] Artigo elaborado para divulgação da Palestra  “FAZER MAIS EM MENOS TEMPO E SEM ESTRESSE”: uma palestra de liderança e gestão do tempo.

[2] Mestre em Linguística, Professor universitário, Palestrante Coach com MBA, Life Coach, Especialista em Língua Portuguesa, Leitura e Produção de Textos, Especialista em Metodologia e Docência do Ensino Superior e graduação superior em Letras.

COMO SER UM LÍDER ACIMA DA MÉDIA?

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Veja 05 dicas de ouro[1]

Professor Tinoco Luna[2]

A crise pela qual estamos passando não é apenas econômica, é também de talentos. Segundo a Revista Exame, para 72% dos altos executivos brasileiros nosso país vive um verdadeiro apagão de talentos e, como reflexo desse quadro, cerca de 80% das pessoas não encontram motivação para trabalhar.

Precisamos, urgentemente, formar Líderes extraordinários que, com criatividade, inovação, competência e motivação, levem nossas empresas, e nossa sociedade, a vencer os grandes desafios e ocupar espaços importantes na acirrada competitividade dos tempos atuais.

Este artigo, fundamentado no que há de mais atual nos estudos sobre liderança, traz 5 dicas fatais para quem deseja ser um Líder acima da média, se destacar na multidão e contribuir para vencermos a crise. Então, se você é chefe, gerente, coordenador, supervisor ou ocupa qualquer posição de liderança no seu ambiente de trabalho, esse artigo foi escrito para você.

Vamos às dicas, então?

DICA 01 – SAIBA O QUE É SER UM LÍDER EXTRAORDINÁRIO

Em todo agrupamento humano há sempre um líder. Foram os líderes que conduziram a humanidade ao longo de sua história até os dias de hoje. Liderar é uma das mais humanas das características do homo sapiens. Gandhi, Mandela, Luther King, e o maior de todos, Jesus, são exemplos de líderes.

Mas você não precisa ser nenhum destes para ser um líder que faz a diferença. Esse ebook jamais teria a pretensão de igualá-lo a essas figuras fora de série. Mas, na sua empresa e na sua família, por exemplo, você tem todas as condições de fazer a diferença e dar sua parcela de contribuição para o bem da sociedade e para o seu próprio bem. E fazer isso, nesse mundo conflituoso em que vivemos, não é pouco.

Para ser um Líder acima da média na sua empresa, por exemplo, você precisará de três coisas: 1) criar Estratégias Vencedoras (EV) que, com criatividade e inovação, conquistem espaço no mercado altamente competitivo atual; 2) montar uma Equipe Motivada (EM) composta de liderados que levem a frente as Estratégias Vencedoras e; 3) formar uma Equipe Competente (EC) que saiba fazer o que é para ser feito. Este, sem dúvidas, é o primeiro passo para você se transformar num Líder extraordinário.

DICA 02 – ANTES DE LIDERAR OS OUTROS APRENDA A LIDERAR A SI MESMO

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”. Dita por Sócrates, o mais sábio de todos os filósofos gregos, esta frase mostra a importância do Autoconhecimento. Mostra que jamais iremos conquistar nossos objetivos no mundo exterior, se antes não conhecemos a nós mesmos.

Freud e Jung, os dois maiores gênios da psicanálise e da psicologia analítica, respectivamente, disseram que só temos conhecimento de 10% da nossa mente, e que, portanto, os 90% restantes pertencem a nosso inconsciente. O que acontece nos 10% da parte consciente de nossa mente, nós podemos controlar porque temos consciência do que se trata, porém, o que acontece nos 90% restantes, não temos chance nenhuma de corrigir, uma vez que é impossível concertar aquilo que não se conhece. Se for uma coisa boa que estejamos praticando, tudo bem, mas se for um comportamento prejudicial?

Só há um jeito de entrarmos nesses 90% de nossa mente inconsciente: é por meio das práticas de Autoconhecimento. Conhecendo melhor a nós mesmo, começamos a ter controle sobre o que antes era inconsciente, melhoramos como pessoa, crescemos profissionalmente e nos tornamos um Líder muito mais eficiente. Logo, antes de liderar os outros, precisamos aprender liderar a si mesmos; para isso, pratique o autoconhecimento: assista palestras, faça cursos, leia livros e artigos sobre o tema.

DICA 03 – DESCUBRA O TIPO DE LÍDER QUE VOCÊ É.

De acordo com a teoria DISC, desenvolvida pelo psicólogo norteamericano Dr. William Marston, a partir de sua obra “Emotions of Normal People”, existem quatro fatores de liderança que caracterizam os líderes; são eles: Dominância (D), Influência (I), Estabilidade (S) e Conformidade (C). Perceba que a inicial de cada uma dessas palavras forma a sigla DISC.

Apesar de estarem presentes, ao mesmo tempo, em todos os tipos de Líderes, geralmente um desses fatores prevalece sobre as demais. Por exemplo: dentre muitas outras marcas, os Líderes D são enérgicos, os I são bem relacionados, os S são planejadores e C são perfeccionistas. De um modo geral os Líderes D e C focam nos resultados, enquanto os I e S focam nas pessoas.

A teoria DISC oferece um Teste de Perfil comportamental que define com muita eficiência o tipo de líder que você é. Porém, antes de fazer esse teste, o que pode ser feito num curso de treinamento de liderança, você já pode, tentar autodefinir seu perfil de Líder.

Afinal, de acordo com as rápidas informações dadas acima, que tipo de líder você acha que é? Um D, um I, um S ou um C? Definir isso aí é muito importante, pois ao conhecer o tipo de Líder que você é, todo um trabalho de mudança dos seus comportamentos limitantes pode ser feito, no sentido obter os resultados que você espera de seus liderados.

DICA 04 – APRENDA A PRODUZIR RESULTADOS SATISFATÓRIOS

 

De acordo com Tony Robbins, o maior Coach do mundo, os resultados que obtemos são consequências dos nossos comportamentos e estes derivam diretamente da nossa mente. Por isso que ele diz que a mente é um “poder sem limites”, título, inclusive, de um de seus best sellers.

Então, se os resultados que obtemos são frutos do nosso comportamento, por uma questão de lógica, para produzirmos resultados cada vez melhores em nosso local de trabalho, precisamos, na condição de Líderes, melhorar os nossos comportamentos. Na dica anterior, mostramos como conhecer melhor nosso próprio comportamento através de práticas de autoconhecimento. Aí vem a pergunta que não quer calar: é possível melhorar o nosso comportamento para atingir os resultados esperados?

A ciência diz que sim. A neurociência mostra que comportamentos são conexões neurais que se formam no cérebro e que podem ser alteradas a partir de um processo de conscientização comportamental que tem quatro estágios: o 1º estágio é quando a pessoa não tem consciência ainda acerca de um comportamento inadequado que pratica; no 2º  já se tem consciência do comportamento inadequado, mas nada se faz para mudá-lo; no 3º, além de ter consciência, a pessoa está se esforçando para mudar e; no 4º, o novo comportamento já foi internalizado de tal forma que é praticado naturalmente sem nenhum esforço ou sofrimento.

Em síntese, aprender a produzir resultados satisfatórios é aprender a eliminar comportamentos  limitantes, inadequados ou improdutivos, bem como aprender a fortalecer os comportamentos positivos.

DICA 05 – PRATIQUE O NOVO PARADIGMA DE LIDERANÇA

James Hunter, em O monge e o executivo, diz que liderar é servir. Na verdade, essa ideia é uma adaptação do que já tinha dito, há dois mil anos, o maior líder que já existiu: em Mateus 20:26-27 Jesus deixou claro que quem quiser liderar aprenda primeiro a servir.

Não é à toa que o Cristianismo é o mais infalível empreendimento do mundo ocidental. Doze homens rudes, analfabetos e desprestigiados na sociedade da época, foram servidos pelo seu Líder por três anos e, a partir daí, estavam prontos para espalhar uma nova concepção de mundo pelos cinco continentes.

Quando as empresas se formaram seguiram a hierarquia militar: começava com os chefes, descia para os funcionários e, por último vinham os clientes; hoje, essa lógica está invertida e quem aparece em primeiro lugar são exatamente os clientes. No velho paradigma, o chefe era servido pelos liderados e clientes; no novo paradigma, não há mais o chefe, e sim o líder, cuja função é servir aos que o cercam.

Líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades de seus liderados; para liderar você deve servir. Sabendo disso, Wall Disney dizia: “Líderes, tratem os liderados como vocês gostariam que eles tratassem seus clientes”. E esta é a síntese do novo paradigma de liderança. Procure colocá-lo em prática.

RESUMO DAS 5 DICAS

DICA 01 – SAIBA O QUE É SER UM LÍDER EXTRAORDINÁRIO: crie Estratégias Vencedoras (EV), tenha uma Equipe Motivada (EM) e forme uma Equipe Competente (EC); DICA 02 – ANTES DE LIDERAR OS OUTROS APRENDA A LIDERAR A SI MESMO: Pratique o Autoconhecimento para saber lidar melhor com os outros e consigo mesmo; DICA 03 – DESCUBRA O TIPO DE LÍDER QUE VOCÊ É: Defina o seu perfil de Líder para saber se o seu foco é no resultado ou nas pessoas; DICA 04 – APRENDA A PRODUZIR RESULTADOS SATISFATÓRIOS: Elimine comportamentos limitantes e fortaleça atitudes positivas. DICA 05 – PRATIQUE O NOVO PARADIGMA DE LIDERANÇA: Entenda que liderar é servir e não ser servido.

Se você quer conhecer melhor nossas estratégias vencedoras, contrate a nossa Palestra sobre Liderança e Inteligência Emocional. É só fazer contato comigo, Professor Tinoco Luna, pelo e-mail professortinocoluna@gmail.com ou pelo fone 88 99853 3640.

 

REFERÊNCIAS

FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. 16.ed. Companhia das Letras: São Paulo, 2018.

HUNTER, James. O Monge e o executivo. Sextante Editora. São Paulo: 2012

JUNG, Carl  Gustav. Os arquétipos e o inconsciente. 20.ed. Companhia das Letras, São Paulo: 2018.

KING, Lutter. Eu tenho um sonho: autobiografia de Martin Lutter King. 1963.

MARSTON, William. Emotions normal people. Lightning  source. New Yorh: 2007.

REVISTA EXAME (São Paulo). Qual é o perfil dos líderes brasileiros? Revista Exame, São Paulo, p.16-20, 29 nov. 2018. Semanal.

 

 

[1] Artigo produzido para divulgação da Palestra “ESTRATÉGIAS VENCEDORAS PARA LÍDERES ACIMA DA MÉDIA”: uma palestra sobre Liderança e Inteligência Emocional.

[2] Mestre em Linguística, Professor universitário, Palestrante Coach com MBA, Life Coach, Especialista em Língua Portuguesa, Leitura e Produção de Textos, Especialista em Metodologia e Docência do Ensino Superior e graduação superior em Letras.